CIDADE DE PIRANHAS SEMI-ÁRIDO ALAGOANO

A história ou lenda que vem passando de geração a geração conta que saiu um caboclo a pescar num riacho, com seu cutelo de companhia. Sua empreitada rendeu-lhe uma grande piranha. Seguindo o que reza todo pescador, o caboclo tomou o cuidado de tirar as vísceras e salgar a carne da piranha antes de levá-la à sua moradia. Porém, ao chegar, deu-se conta de que seu cutelo que tinha sido esquecido às margens do riacho, tendo então ordenado a seu filho: “Vá ao porto da piranha e traga o meu cutelo”. O cangaçoO cangaço faz parte das histórias do território de Piranhas. Um registro do cangaço é encontrado nos relatos de Rosiane Rodrigues particularmente da invasão comandada por Gato, em 1936, tendo sido a cidade defendida por seus moradores, o resultado foi a morte de onze pessoas, inclusive do próprio Gato. Os velhos também contam a passagem de cangaceiros como Corisco e Gato, como ainda, as represálias feitas pelas tropas policiais aos moradores de Entremontes, quando da caça e do cerco ao grupo de Lampião. A morte de Lampião e seu bando em Angicos, próximo a Piranhas, é outro momento significativo dentre as histórias do cangaço na região, dado que as cabeças foram expostas na calçada da Prefeitura de Piranhas em foto se tornou histórica.

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