O ESTADO NOVO EM ALAGOAS


Em 37, com a instalação do Estado Novo, a Câmara, o Senado e as assembleias estaduais 'foram fechadas. Na primeira etapa da década de 30, o governo procurou moldar o movimento sindical. Sindicatos e federações foram criados sob o manto do governo. As greves, porém, acontecem com independência. Entre as reivindicações da época destacam-se a luta pela garantia da jor­nada de oito horas de trabalho, por melhores condições de trabalho e por melhores salários. O setor têxtil era a principal força mobilizadora. Em Fernão Velho e Rio Largo localizavam-se os principais focos da justa rebeldia operária.

Na segunda etapa, a repressão promovida pela ditadura de Vargas aos movimentos sociais foi intensa, especialmente ao movimento sindical e aos comunistas. Nesse período, aconteceram prisões e até deportações de Alagoanos

Ismar de Góes Monteiro (1941-1945) substituiu Osman Loureiro. Em sua gestão combate a violência e a impunidade.

Outra tarefa importante foi a de implementar a fiscalização das leis trabalhistas. Para as duas graves tarefas trouxe assessores de outros Estados. Ari Boto Pitombo, delegado do Distrito Federal, assumiu a Secretaria do Interior e Justiça. Muniz Falcão, funcionário do Ministério do Trabalho, foi indicado delegado do Trabalho.
Na queda de Getúlio, Ismar é substituído por Edgar de Góis Monteiro na interventoria, que fica por um ano. O jurista Antônio Guedes de Miranda o substituiu.

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