O Contexto Histórico que provocou a emancipação de Alagoas 1817 e o desmembramento território de Pernambuco


O Contexto internacional era marcado pela disputa entre a Inglaterra e França o bloqueio continental que proporcionou a vinda da família real Portuguesa para colônia Brasil, foi durante o governo de João VI, Produção do Açúcar entrou em crise afetando os senhores de engenho os altos impostos Portugueses asfixiavam os colonos Brasileiros.
Segundo o historiador Flavio Guerra no livro história de Pernambuco, a revolução de 1817” foi pela primeira vez, tratando-se do Brasil lcom a relação ao Brasil com relação ao Portugal, o grito de rebeldia social de um a parte da América “. A revolução Pernambucana ficou conhecida com revolução dos Padres, ele foi elaborado no seminário de Azeredo Coutinho Participaram cinquenta padres seculares, cinco frades, os chefes políticos do governo provisório foram Padres João Ribeiro e Miguelinho. Nas ruas de cidade do Recife nos muros, ’Tinha frases escrita nos muros de viva a pátria e viva a religião católica”.  
  
“Em março de 1817 rebentou incentivada pelo negociante baiano Domingos Martins, que em pratica com os oficiais brasileiro ilhes inocularam os germes da rebeldia contra a metrópole “, segundo o historiado Alagoano Moreno Brandão. Para difundir as ideias da insurreição formam mandados vários emissários, em Alagoas veio José Ignacio Ribeiro de Abreu e Lima (Padre Roma), obteve adesões de são Miguel dos campos e Penedo, mas foi em são Miguel o capitão Manoel Vieira Dantas e sua esposa Ana Lins formam os únicos que concordaram com revolta.
A repressão contra o movimento foi forte as tropas que foram reunidas em Maceió e porto de pedras, que participava tinha seus bens sequestrados, a cidade de Penedo foi um foco de rebelião onde criaram o Partido realista sobre a liderança do coronel do capitão mor José  Gregório da cruz , atitude de colabora com a revolução , foram hostilizados , foram presos varia personalidades  coronéis, sargentos que aderiram ao movimento, Em Jeguiá( hoje Coruripe) preso e esquartejado José Leão.

 Traição do líder militar Vitoriano Borges da Fonseca que apoiava movimento delatou ao conde dos arcos a passagem por Alagoas do José Ignácio Ribeiro de Abreu e Lima (Padre Roma), sendo despois Fuzilado em Salvador. A reação ao movimento em Alagoas foi comandada pelo Ouvidor Antônio Ferreira Batalha. Ainda o Ouvidor sempre sonhava em transformar Alagoas em capitania, aproveitou-se da revolução para se libertar de Pernambuco
A duas teses  acerca da emancipação Tal prosperidade foi certamente que levou  D. João VI a decretar, aos 16 de Setembro de 1817 a sua emancipação, também Isabel Loureiro afirma em seu livro História de Alagoas (... ) a verdade é que alagoas foi emancipada porque já era Comarca desde 1706 e por seu desenvolvimento socioeconômicos e político”  já livro história de Alagoas Álvaro  Queiros  aponta pistas para a tese que a emancipação foi um castigo a Pernambuco a revolução 1817, ele cita  (...) um prêmio  de Alagoas  pela sua fidelidade á coroa Portuguesa”. , mais defende quer contexto da emancipação tinha 200 engenhos de açúcar, portanto esses fatos conjugados influenciaram a emancipação política. No livro Raízes de Alagoas, escrito por Divaldo Suruagy e Ruben Wanderley os autores relacionam a tese quer o alvará de 16 de setembro de 1817 tinha o objetivo de enfraquecer Pernambuco, mais ainda ressaltam a tese econômica, na afirmação (...)
 A comarca de Alagoas, criada em 1706, já apresentava, em 1730 uma renda superior á capitania da Paraíba”; Jair Barbosa na página 18, com  o título” a traição que deu certo.", aponta a emancipação foi fruto de uma traição da aristocracia alagoana.
 Em relação ao argumento que a prosperidade econômica da comarca de Alagoas Moreno Brandão, afirma na Pág. 71 do livro de História de Alagoas” muitos outros viliares começaram a se expandir e, não se podia constatar assombroso progresso...”
Ressalto que pelos fatos que levaram à separação do território Pernambuco a parte sul o fator principal foi Revolução Pernambucana, Já que o rio grande do norte também foi separado do território da capitania de Pernambuco nesse mesmo contexto e depois juntamente o Ceará e Paraíba, que também se tornaram autônomo ainda no período colonial, em 1799; Não o argumento do desenvolvimento econômico da comarca de Alagoas, negado por Moreno Brandão.
De tal modo Com o Alvará de D. João assinou (...) sou servido isentá-la absolutamente da sujeição, em que agora esteve do governo da Capitania de Pernambuco, erigindo-a em capitania, com um governo independente que a reja na forma praticada nas mais capitanias independentes”.

André Luiz Cabral Barros.
Prof. de História de Alagoas
@ALHISTORIACABRAL

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