Religiosos se destacam
Religiosos se destacam
No século XIX, o clero secular alagoano
manteve-se na vanguarda intelectual, bem como dos movimentos políticos e
sedições. Entre os padres cujos nomes figuram nos anais eclesiásticos das
Alagoas, destacamos aqui: padre José Luiz Barros Leite, eleito deputado às
Cortes de Lisboa; padre Francisco de Assis Ribeiro, professor de retórica da
velha cidade de Alagoas e deputado às Cortes de Lisboa; padre Lourenço
Wanderley Canavarro, vigário de Porto Calvo e um das cabeças da sedição de
1823, tendo assumido a presidência da Junta Provisória de Governo; padre
Francisco de Assis Barbosa, cura de Ipioca e presidente da Junta Governista de
1824; padre José Antônio de Caldas, primeiro pároco nomeado para a freguesia de
Maceió, mas nunca tomou posse, pois foi eleito deputado O Assembléia Geral e
Constituinte de 1823, tendo participado, após a dissolução daquela assembléia,
da Confederação do Equador (1824) e da Revolução Farroupilha (1835-45); padre
Afonso de Albuquerque Meio, político e jornalista, dirigiu o jornal O Federalista
Alagoense, além de haver sido nomeado cônego da Capela Imperial (1849), vigário
de Maceió e visitador diocesano; padre Francisco do Rego Baldaia, político e
agitador popular temível, famoso por sua exagerada lusofobia; padre João Caetano
de Morais, vigário de Palmeira dós Indios e cacique político regional, que se
envolveu no confronto oligárquico conhecido como Guerra dos Lisos e Cabeludos,
tendo sido assassinado quando era escoltado para a capital; padre José
Prudente T eles Costa, chefe do Partido Conservador em Jacuípe, assassinado
pelos filhos do caudilho Manuel Isidoro; padre José de Souza Machado,
conselheiro mais votado do governo, tendo assumido temporariamente a
Presidência da Província (1834), e padre José Vicente de Macedo, vigário de
Atalaia, poderoso e terrível caudilho, eleito deputado geral em 1834, mas não
exerceu o mandato porque foi covardemente assassinado, de tocaia. Dentre
muitos outros que deixamos de mencionar por razões óbvias de espaço.
Por Luciano cavalcante
Por Luciano cavalcante
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