Doce de caju de Ipioca obtém registro de Patrimônio Imaterial
O “Saber Fazer dos Doces de Caju em Ipioca” é o segundo bem
de natureza imaterial aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC). O
pedido foi aprovado por unanimidade dos conselheiros, durante a última reunião
de 2013, ocorrida na quarta-feira (11),
no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa).O pedido foi encaminhado em
2012 à Secretaria de Estado da Cultura (Secult) por meio de uma ação coletiva
envolvendo alunos, a professora Josemary Ferrare, do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da Fau/Ufal, e os moradores no distrito de Ipioca, litoral norte da
cidade de Maceió.
De acordo com a Lei
Estadual nº 7.285, de 30 de novembro de 2011, foi realizada uma análise da
proposição de registro do doce de caju de Ipioca e, a diretoria do Pró-Memória,
da Secult emitiu parecer técnico favorável sobre os elementos reunidos no
dossiê elaborado pelos solicitantes que reúne fotos, depoimentos, entre outros
aspectos referenciais de pesquisas realizadas em 2008 e 2012. A solicitação foi
então colocada para apreciação pública, num período de 30 dias e retornando ao
CEC para aprovação. Agora, o processo de registro segue com a publicação da
homologação do CEC, no Diário Oficial do Estado e inscrição no Livro do
Patrimônio Imaterial de Alagoas, na categoria ‘Saberes’.Com o registro, o modo
de saber fazer do doce de caju em Ipioca terá seu reconhecimento oficial como
manifestação da diversidade cultural do estado, representada através da
deliciosa sobremesa produzida por comunidades tradicionais estabelecidas
naquela localidade.
Singeleza e Filé
Outras solicitações de registro para o Patrimônio Imaterial
de Alagoas foram encaminhadas pelo Conselho Estadual de Cultura. Os bordados
Singeleza e Filé estiveram na pauta de discussões da reunião. O pedido de
registro do bordado Bico Singeleza foi acolhido pelo Cec. Na ocasião, foi
apresentado um histórico de todo o processo de pesquisa e identificação sobre o
bordado alagoano que esteve em vias de extinção e que já conta reconhecimento
como Patrimônio Imaterial Nacional, através do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico (Iphan). O processo seguirá para a análise de
documentação, dentro dos trâmites, de acordo com a lei estadual. O processo de
reconhecimento do bordado Filé Alagoano está na etapa de apreciação pública,
com a publicação de 3 de dezembro, no D.O. do parecer técnico que recomenda o
registro, garantindo ampla divulgação sobre o processo de patrimonialização
desse bem. O pedido retorna para apreciação final do Conselho, após 30 dias, a
contar da data da publicação. A reunião contou com secretário de Estado da
Cultura e presidente do CEC, Osvaldo Viégas, o secretário-adjunto Álvaro
Otacílio Vasconcelos e demais conselheiros representando as seguintes
instituições; Seplande, Rede de Pontos de Cultura, Sebrae, Sesc, Sesi, Fits,
Academia Alagoana de Letras e Iphan/AL.
Fonte: Ascom Secult
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