Redemocratização: 1945 a 1964 O Governo de Arnon de Mello

A política desastrosa do governo Silvestre Péricles favoreceu a oposição na eleição de Arnon de Mello para governador, em 1950,num pleito marcado por tensões e mortes.

Essa eleição representou o fim de um ciclo na política alagoana: o domínio dos Góes Monteiro. Mas a vitória de Arnon não foi o fato de maior repercussão nas eleições daquele ano em Alagoas. A vitória do médico Ezequias da Rocha sobre o poderoso general Pedro Aurélio de Góes Monteiro na disputa da vaga para o Senado foi comentada em todo o País. O fato entrou para a história como uma das maiores surpresas da vida política alagoana e como uma brilhante demonstração da força do voto e como expressão da vontade popular.
Entretanto, o desgaste de Silvestre Péricles não impediu que o PST elegesse uma maioria parlamentar. Ari Pitombo e Muniz Falcão foram eleitos deputados federais e assumiram a liderança do populismo no Estado
.

Nas eleições de 50, Arnon foi eleito com uma mensagem de paz, salvacionista e modernizante. Vaidoso, centralizador e personalista, logo entraram em contradição.




Em 51, ao comprar o jornal Gazeta de Alagoas, tentou calar a oposição, que perseguia mandando prender jornalistas e acabar com comícios. Nascia um império de comunicação.
Em seu governo ocorreu:
•             À pavimentação da rodovia Maceió - Palmeira dos Índios.
•             A implantação do serviço de esgoto de Maceió.
•             A Cooperativa Agrícola Pindorama. 

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