De gabinete a Biblioteca pública
A chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, trouxe consigo não apenas os membros da corte portuguesa, mas também uma série de costumes e preceitos cultuados na Europa. Um deles foi a expansão dos gabinetes de leitura, que, de ambientes restritivos a determinadas famílias, tornam-se espaços públicos de socialização e leitura. Assim começa a história da Biblioteca Pública Estadual.
O primeiro gabinete do tipo em Alagoas foi instalado em 1856, por José Correia da Silva Titara, graças à doação de livros feita por Melo Moraes, então diretor da Instrução Pública. E ele ficaria assim por quase dez anos, segundo a professora Maria de Lourdes Lima, docente do curso de Biblioteconomia e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal (Ufal).
“Na década seguinte, o deputado provincial Thomaz Espíndola encaminha à Assembleia Legislativa um projeto de criação da Biblioteca Pública, em maio de 1865”, diz ela. “Só em 1867, o acervo do gabinete de leitura, com mais de três mil volumes, passa a pertencer à Biblioteca Pública Provincial. Na justificativa de seu projeto de lei, Espíndola alegava que o gabinete de leitura estava fechado sem utilidade”.
Por: LARISSA BASTOS - REPÓRTER GAZETA DE ALAGOAS
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