REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 E OS MOTIVOS DA ‘’EMANCIPAÇÃO” DE POLITICA DE ALAGOAS
Nós éramos do ponto de vista territorial a parte sul de
Pernambuco, A nossa Gênesis por incrível
que apareça nasceu de um naufrágio e do assassinato do Bispo
Fernandes Sardinha na foz entre do rio
Coruripe e são Francisco, pelos índios caetés, fato esse
questionado pelo historiador Álvaro Queiroz(foi uma armação) ,mas esse episódio
segundo vários pesquisadores , provocou por parte da Capitania duas expedições,
uma chefiada por Jeronimo de
Albuquerque o sul originado o
primeiro Núcleo de povoamento a Cidade de Penedo 1560 ,a segunda expedição foi
comandada por Cristóvão Lins fundou
Porto Calvo 1590.
A região norte de Alagoas foi onde se deu a origem dos primeiros engenhos de açúcar , da parte sul de Pernambuco- Escurial (Porto de Pedras),Buenos Aires (Camaragibe) . Morro (Porto Calvo) Já Penedo tinha sua atividade voltada para pecuária; A parte sul de Pernambuco foi dividida em sete sesmarias, a Cristóvão Lins fora doadas as terras que ficavam do cabo de Santo Agostinho ao rio Manguaba (atual cidade de Porto Calvo),a Diogo Soares as terras da enseda da Pajuçara ao porto do Francês , santa Maria Madalena da Lagoa do sul ( atual Marechal Deodoro); por sua atividade econômica , parte sul de alagoas vai se transformando de Vila ( Alagoas, Penedo e Porto Calvo) a condição de Comarca.
A região norte de Alagoas foi onde se deu a origem dos primeiros engenhos de açúcar , da parte sul de Pernambuco- Escurial (Porto de Pedras),Buenos Aires (Camaragibe) . Morro (Porto Calvo) Já Penedo tinha sua atividade voltada para pecuária; A parte sul de Pernambuco foi dividida em sete sesmarias, a Cristóvão Lins fora doadas as terras que ficavam do cabo de Santo Agostinho ao rio Manguaba (atual cidade de Porto Calvo),a Diogo Soares as terras da enseda da Pajuçara ao porto do Francês , santa Maria Madalena da Lagoa do sul ( atual Marechal Deodoro); por sua atividade econômica , parte sul de alagoas vai se transformando de Vila ( Alagoas, Penedo e Porto Calvo) a condição de Comarca.
A revolução, que na verdade foi a insurreição Pernambucana
de 1817 de caráter Nativista e Republicano e influenciados pelas ideias
iluministas, a aristocracia Pernambucana
queria uma sociedade independente e o rompimento da ordem colonial
Portuguesa, nesse contexto , a família Real portuguesa(D. João VI) se encontrava
no Brasil.
José Ignácio Ribeiro de Abreu e Lima |
fortaleza do Brum |
Os rebeldes formaram um governo composto de vários
representantes, comerciantes, Militares, proprietários rurais, e o clero,
ficaram no poder por setenta dias ( 6 de março a 20 de maio), tentaram difundir as ideias as outra capitanias mas fracassaram na Bahia, o padre Roma e foi preso e
fuzilado, no Ceará o levante foi feito no cariri pela família Alencar foi sufocada Filgueiras; as adesões republicana
se deu apenas na Paraíba e no Rio grande
do Norte formando um junta governativa , que se aliou a Pernambuco, não logrou êxito por não ter
participação popular.
Cidade de São Miguel dos campos |
cidade de Penedo |
Com o Alvará de D. João assinou (...) sou servido isentá-la absolutamente da sujeição, em que agora esteve do governo da Capitania de Pernambuco, erigindo-a em capitania, com um governo independente que a reja na forma praticada nas mais capitanias independentes”.
Nomeou o coronel Sebastião Francisco de Mello Póvoas o primeiro governador, que chegou no dia 27 de dezembro de 1817, desborcou no porto de Jaraguá; suas primeiras medidas instalação da junta administração, Arrecadação da real Fazenda e construção do Quartel da policia, onde hoje é o comando geral da PM.
Sobre a revolução
Pernambuco 1817 e sua relação com emancipação a politica de Alagoas, existem duas teses, os Historiadores
Alagoanos defendem que a nossa emancipação foi fruto da autonomia econômica e
outra a covardia dos alagoanos, que fugiram da revolução e ficaram fiel ao governo de D. João VI, os Historiadores
Alagoanos São unânimes em afirmar que o aspecto econômico foi determinante na
emancipação de alagoas eles secundarizam
o movimento da proclamação da republica Pernambucana de 6 de março de
1817, uns são contraditórios, falam em “fidelidade
da aristocracia Alagoana” a coroa Portuguesa, e que “traição que deu certo” Nos livros sobre de história de alagoas
eles defendem essas teses: História da civilização das Alagoas de Jaime da
Altavila (...). Tal prosperidade foi
certamente que levou D. João VI a
decretar, aos 16 de Setembro de 1817 a sua emancipação, também Isabel
Loureiro afirma em seu livro História de Alagoas (... ) a verdade é que alagoas foi emancipada porque já era Comarca
desde 1706 e por seu desenvolvimento socioeconômicos e político” já livro história de Alagoas Álvaro Queiros
aponta pistas para a tese que a emancipação foi um castigo a Pernambuco
a revolução 1817, ele cita (...) um premio de Alagoas
pela sua fidelidade á coroa Portuguesa”. , mais defende quer contexto da
emancipação tinha 200 engenhos de açúcar, portanto esses fatos conjugados
influenciaram a emancipação política.
No livro Raízes de Alagoas, escrito por Divaldo Suruagy e
Ruben Wanderley os autores relacionam a tese quer o alvará de 16 de setembro de
1817 tinha o objetivo de enfraquecer
Pernambuco, mais ainda ressaltam a tese econômica, na afirmação (...) A comarca de Alagoas, criada em 1706 , já
apresentava, em 1730 uma renda superior á capitania da Paraíba”; Jair Barbosa na pagina 18 , com
o titulo” a traição que deu certo.", aponta a emancipação foi fruto
de uma traição da aristocracia alagoana no livro História de Alagoas dos
Caetés aos Marajás.Já segundo o historiador no livro revolução pernambucana as
tropas do Marechal Cogominho de Lacerda, essas tropas atravessaram o rio São Francisco com o apoio dos proprietários
Alagoanos, mancharam para o norte, em direção ao Recife, para reprimir a
revolta.
Em relação ao argumento que a prosperidade econômica da comarca de Alagoas Moreno Brandão , afirma na Pág. 71 do livro de História de Alagoas ” muitos outros vilares começaram a se expandir e, não se podia constatar assombroso progresso...”
Em relação ao argumento que a prosperidade econômica da comarca de Alagoas Moreno Brandão , afirma na Pág. 71 do livro de História de Alagoas ” muitos outros vilares começaram a se expandir e, não se podia constatar assombroso progresso...”
Ressalto que pelos fatos que levaram à separação do
território Pernambuco a parte sul o fator principal foi Revolução Pernambucana,
Já que o rio grande do norte também foi separado do território da capitania de
Pernambuco nesse mesmo contexto e depois juntamente o Ceará e Paraíba, que
também se tornaram autônomo ainda no período colonial, em 1799; Não o argumento
do desenvolvimento econômico da comarca, negado por Moreno Brandão.
Professor de História : André Cabral
Muito Bom O Texto
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ResponderExcluirNão gostei. Acho no mínimo curiosa a insistência de José Inácio de Abreu e Lima em enaltecer a Bahia. Pernambuco foi a capitania mais rica do Brasil Colônia, mas o referido historiador coloca a Bahia numa espécie de pedestal em sua obra, com afirmações fantasiosas que não costumamos ver em outras obras. No início do século XIX, Pernambuco retomou o posto de capitania mais rica; e a Revolução Pernambucana foi fortemente reprimida por D. João VI, que reuniu tropas TAMBÉM no Rio de Janeiro. A Bahia estava bem longe de ter o protagonismo que vemos na obra de Abreu e Lima.
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